sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Podemos escapar à vigilância?

Podemos escapar à vigilância?

Data do artigo 13.04.2008

As liberdades individuais se reduzem no mesmo ritmo em que as novas tecnologias se desenvolvem. No entanto, sem nos preocupar, ajudamos essa vigilância ao revelar nossas vidas na Internet ou utilizar senhas eletrônicas. Assim sacrificamos a liberdade pelo conforto, a diversão ou a segurança

Satélites de observação, câmeras de vigilância, passaportes biométricos, cadastros administrativos, policiais ou comerciais, chips de radiofreqüência, GPS, telefones celulares, Internet: o cidadão moderno está no centro de uma rede de tecnologias cada vez mais aperfeiçoadas e cada vez mais indiscretas. Cada um desses instrumentos, que deveriam nos dar conforto e segurança, pergunta diariamente um pouco mais sobre nós mesmos, nos classifica, nos observa. Ao mesmo tempo cúmplices e inconscientes, caímos na sociedade da vigilância.

Ainda é possível escapar desses inúmeros dispositivos que nos cercam? Perguntamos a Thierry Rousselin, consultor em observação espacial, ex-diretor de programa de armamentos na Delegação Geral para o Armamento, que publica com Françoise de Blomac, especialista em novas tecnologias da informação, "Sous Surveillance" (ed. Les Carnets de l'Info), um apanhado muito útil dessas tecnologias, que tenta distinguir entre as fantasias e os verdadeiros riscos de desvios.

Le Monde (LM) - Quais são hoje os grandes campos da vigilância tecnológica?

Thierry Rousselin - Poderíamos traçar círculos concêntricos. O primeiro são os "pedaços" de nós mesmos, tudo o que se refere à biometria. Progressivamente, damos um certo número de elementos que nos pertencem, que nos identificam. Isso começou com nossas impressões digitais. Hoje é a vez do DNA, da íris, da palma da mão, e em breve nossa maneira de andar ou nossos tiques. Nossa identidade está se confundido com a biologia e nossos comportamentos físicos. O segundo círculo são todos os sensores que nos cercam: os que nos olham com a videovigilância, as webcams, os teleguiados, os aviões, os helicópteros, os satélites.

Também há a escuta, em todos os sentidos da palavra. Não devemos nunca esquecer que o principal meio de escuta é uma pessoa ao nosso lado. Podemos também utilizar nossas próprias ferramentas, sobretudo o telefone. Fui visto, fui escutado, também sabem onde estou ou quem sou através de meus próprios objetos? Eu comprei um GPS ou um celular. Será que podem me seguir através desses aparelhos? Os diversos cartões -de pagamento, de fidelidade, de crédito- que tenho em minha carteira contam coisas sobre mim em tempo real cada vez que os utilizo. Os formulários que preenchi há 30 anos desenham uma imagem de mim mais precisa que minhas próprias lembranças.

O último ponto se refere ao computador. Será que ao utilizá-lo eu transmito informações além do que estou percebendo? Há um certo número de anos, vemos que em cada inquérito judicial os policiais usam o computador. Ele pode contar coisas sobre nossas atividades. Depois há a Internet. Nela nos preocupamos que as pessoas sejam capazes de entrar na rede para extrair nossas informações. Minha sede de fazer amigos, de me fazer conhecer, não me leva a contar coisas demais que um dia poderão ser usadas contra mim? Portanto, os domínios da vigilância afetam hoje quase todas as nossas interações com o mundo exterior, quase todos os nossos sentidos.

As preocupações são ainda mais vivas porque percebemos que teríamos muita dificuldade para dispensar várias dessas tecnologias. Sim, somos em grande parte cúmplices do avanço da vigilância. Primeiro, ela simplifica nossa vida. Preferimos ter um cartão a um tíquete para pegar um ônibus, assim não precisamos perfurar a passagem. O passe Navigo, que os transportes públicos franceses (RATP) estão substituindo pelo cartão Laranja, contém um chip de radiofreqüência no qual são incluídos dados pessoais que permitem reconstituir todos os seus deslocamentos durante dois dias. Ao utilizá-lo, você não se desloca mais anonimamente. Mas o cartão permitiu ganhar tempo nos guichês e nos portões, e fluidificar o fluxo de passageiros. A maioria dos usuários o considera principalmente um aperfeiçoamento do serviço.

Nos EUA, uma empresa comercializa um cartão especial para evitar as filas de espera nos controles dos aeroportos. Para obtê-lo, é preciso responder a um questionário detalhado na Internet e fornecer elementos de identificação biométricos. Recentemente, um dos primeiros assinantes comentou o serviço nestes termos: "Ao me inscrever, comecei a pensar: espero que eles tenham um bom sistema de segurança, diante da quantidade de informações que forneci... Mas não pensarei mais nisso quando passar assobiando pela via expressa, olhando para a enorme fila dos coitados que esperam". É totalmente típico de nossa ambivalência sobre essas questões. Sentimos que confiamos elementos íntimos, às vezes para empresas que nem sequer existiam há um ano.

Mas elas fornecem serviços tão práticos que preferimos esquecer os riscos que isso representa. Também é o caso das soluções RFID [identificação por radiofreqüência] e GPS [sistema de posicionamento global] destinadas a crianças ou aos doentes de Alzheimer. Aceitamos a vigilância porque ela envolve nossos próximos mais frágeis. Mas para os industriais essas técnicas também representam as condições do mercado. Começamos a aceitá-las para as pessoas que mais queremos, e isso abre caminho para a utilização em massa.

LM - O interesse financeiro também pode influir?

Rousselin - É claro! Se eu aceito um cartão fidelidade, vou receber presentes em troca de alguns dados pessoais. Na Grã-Bretanha, várias companhias propõem seguros mais baratos para motoristas que se comprometem a não rodar em certas horas de dias "de risco". Para verificar, as empresas têm o direito de obter todas as informações sobre os deslocamentos contidas no computador eletrônico do veículo. Os clientes trocaram uma economia substancial contra a perda da confidencialidade de suas idas e vindas. Ao contrário, proteger seu anonimato pode custar mais caro. A CNIL [Comissão Nacional da Informática e das Liberdades] pediu que a RATP proponha um cartão sem informações pessoais. É o passe Navigo Découverte: ele existe, mas é mais caro que o passe clássico.

LM - Muitos prefeitos franceses aderiram à videovigilância, no modelo da Grã-Bretanha, onde já são utilizadas ao todo 25 milhões de câmeras. A que se deve esse entusiasmo?

Rousselin - É muito irracional! Em novembro, a ministra do Interior, Michèle Alliot-Marie, afirmou que "a eficácia da videovigilância para melhorar de modo significativo a segurança cotidiana está comprovada". No entanto, não existe um trabalho de pesquisa que confirme a eficácia das câmeras. Com freqüência, por trás dos sistemas tecnológicos de vigilância há a incapacidade do poder público de dar respostas reais aos problemas. Instalam-se câmeras porque são muito visíveis e custam menos que contratar pessoas e realizar um verdadeiro trabalho em campo.

Portanto, todo mundo adere, enquanto no Reino Unido os balanços são muito moderados. O efeito é muito fraco em termos de prevenção, de dissuasão, sobretudo quanto aos ataques a pessoas (brigas, violações...), muitas vezes devidos a pessoas de comportamento impulsivo que não se importam de estar sendo filmadas. O mesmo vale para o terrorismo: os "loucos por Deus" ou por uma causa qualquer ficariam até contentes de passar assim à posteridade.

Quanto aos pequenos delitos praticados por batedores de carteira no metrô, são rápidos demais para ser notados e seus autores agem em lugares muitas vezes de múltiplos usos. A videovigilância é uma ajuda preciosa principalmente na solução de investigações a posteriori.

LM - Diante dessa generalização dos meios de vigilância, ainda é possível "desaparecer" em nossas sociedades, escapar ao controle da tecnologia?

Rousselin - Desaparecer ainda é possível: vários milhares de pessoas o fazem voluntariamente todo ano na França sem que o fisco ou a seguridade social consigam encontrá-las. Mas é preciso saber o que isso representa como esforço, sobretudo se você fica na ilegalidade, sem uma falsa identidade ou cirurgia plástica. A opção "ilha deserta" é aparentemente a mais simples de realizar.

Você se retira para uma zona rural na qual poderá praticar um modo de vida que reduza ao máximo os intercâmbios comerciais, sem computador nem celular; eles ainda existem na França. Você fecha sua conta no banco e paga tudo em espécie. Será preciso se abster de viajar ao estrangeiro, principalmente aos EUA, para não ter de preencher papéis que apelam para a biometria. Será preciso manter sua antiga carteira de identidade, que na França é válida enquanto você estiver reconhecível na foto.

É claro que não poderá mandar seus filhos à escola no sistema oficial. E o verdadeiro limite será a saúde, pois a partir do momento em que você precisar do sistema de saúde entrará obrigatoriamente nos arquivos. O problema é que essa retirada da sociedade vai parecer uma viagem ao passado, um retorno a formas antigas de controle social.

Em seu vilarejo perdido não haverá quase ninguém, mas todo mundo num raio de 10 quilômetros conhecerá seus hábitos de vida, suas particularidades. Os séculos anteriores à tecnologia moderna estavam longe de ser épocas sem vigilância. Para evitar isso, você talvez prefira se fundir à selva urbana. A multidão das cidades também pode garantir o anonimato. Mas nesse caso a margem entre saída do sistema e exclusão é perigosamente estreita. Você passará despercebido, mas com um modo de vida cada vez mais parecido com o de um sem-teto.

LM - Sem ir tão longe, ainda podemos pelo menos controlar as informações que deixamos sobre nós?

Rousselin - Se você decide continuar na sociedade, necessariamente circulam informações sobre você. Você paga impostos ao fisco, que por conseguinte sabe coisas sobre você, assim como seu empregador, etc. Por outro lado, pode evitar dar informações sobre si mesmo que ninguém o obriga a revelar. Pode evitar preencher todos os questionários a que nem presta atenção, geralmente sob o pretexto de ganhar brindes. Podemos muito bem sobreviver sem cartões fidelidade e sem dar nossa ficha completa para comprar uma torradeira de pão. É verdade que ganhamos com isso, mas principalmente damos o direito de que o conjunto de nossas compras seja analisado e identificado. Os cartões fidelidade alimentam constantemente bancos de dados que memorizam todas as transações.

Progressivamente, deixamos que se forme uma mina de informações sobre nós mesmos. Alguns desses arquivos circulam livremente, se você esquecer de marcar o quadradinho embaixo à direita que proíbe que seu interlocutor ceda seus dados para "parceiros". Portanto, quando você preenche questionários não-obrigatórios, não é absolutamente obrigado a dar informações reais. Nada o impede de errar seu endereço ou o número de telefone.

LM - Os telefones celulares são cada vez mais considerados potenciais espiões. Podemos limitar esse risco?

Rousselin - A partir do momento em que seu aparelho está ligado ou à espera (em stand-by), sua operadora, a pedido de um vigilante, pode efetivamente acionar uma série de mecanismos de espionagem. Para a localização existem vários procedimentos que permitem situá-lo com precisão de cerca de 50 metros, utilizando, por triangulação, as três antenas retransmissoras mais próximas de seu aparelho. É o que foi utilizado para localizar o comando que assassinou o delegado Erignac.

Os telefones de última geração, que hoje constituem o topo de linha, contêm um chip GPS e serão localizáveis com muito mais facilidade e precisão. Para a escuta, isso não se limita à possibilidade de interceptar uma conversa, o que se tornou muito simples. Uma operadora também tem a capacidade de usar um celular como microfone de ambiente.

Juridicamente, os serviços policiais podem, sob certas condições, pedir à operadora que transforme o telefone em microfone e escutar tudo o que se diz ao redor da pessoa que o utiliza. Mas em todo caso, tanto para localização como para escuta, é preciso que o celular não esteja desligado. Se estiver, nada mais é possível, ao contrário do que afirmaram vários artigos que confundiram desligado com o modo em espera.

Portanto, se você quiser evitar ser constantemente localizável, faça como os policiais ou os bandidos: desligue seu celular assim que não o estiver mais usando. Evidentemente, você perderá um dos grandes interesses do aparelho, o de poder ser localizado a qualquer momento.

LM - A maior brecha em nossa vida privada continua sendo o computador conectado à Internet?

Rousselin - É verdade. A maioria dos computadores é fornecida com sistemas operacionais que dão direito juridicamente à Microsoft ou à Apple de colocar espiões em sua casa, supostamente por bons motivos. Desde a conexão à rede, e sem qualquer decisão autônoma de nossa parte, haverá todo um pequeno tráfego para propor atualizações, verificar se não estamos utilizando programas piratas e coletar informações sobre nosso local de trabalho.

Recentemente, o estado da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha, votou um projeto de lei autorizando a polícia a colocar vírus de escuta no computador de suspeitos. Isso serviu como alerta. As pessoas perceberam que tecnicamente era infantil e que muitas empresas sabiam fazer isso. Assim que a pessoa entra na rede a coisa se agrava.

Cada vez que vemos um site, ele registra o número de páginas vistas, seu tempo de consulta, os links seguidos, a integralidade do percurso do cliente antes da transação, assim como os sites visitados antes e depois. Imagine os mesmos métodos aplicados à revista que seus leitores têm nas mãos: eles concordariam que você conhecesse sistematicamente o tipo de poltrona em que estão sentados, o grau de seus óculos, suas horas de leitura, o jornal que leram antes deste? Certamente não, no entanto é o que acontece, sem nossa interferência, cada vez que navegamos.

O "New York Times" publicou uma pesquisa em dezembro passado que explica que quando entramos no Yahoo damos 811 informações pessoais simultâneas. O computador é uma verdadeira janela para o mundo, mas não tem cortinas. Assim, se quero ter certeza de passar despercebido, não entro na Internet. Mas isso equivale cada vez mais a dizer "saí do jogo social".

LM - Isso será possível daqui a 15 ou 20 anos, quando tudo estiver desmaterializado, principalmente as formalidades administrativas? Nesse novo "jogo social", por que o senhor é tão crítico com as redes sociais ou a prática dos blogs?

Rousselin - Porque, para mim, o maior risco se situa aí, principalmente no que se refere aos adolescentes. Milhões deles abriram blogs ou participam de fóruns onde vão deixar um volume enorme de informações sem perceber as conseqüências. Já vimos diversos casos. Jovens que massacram em seus blogs as empresas onde fizeram estágios e que dois anos depois se surpreendem ao saber que os recrutadores lêem esse tipo de coisa. Fazer besteiras e querer se mostrar é próprio da adolescência. O problema é que as divulgamos em sistemas tecnológicos privados que as guardarão na memória. Noventa por cento das pessoas que se inscrevem em redes sociais as abandonam dois meses depois. Elas fizeram todo o processo de admissão e depois acabam se cansando, e deixam para trás montes de dados pessoais.

Eu acabo de fazer uma experiência edificante nesse sentido, no âmbito profissional. Estava em um centro de informação militar para uma auditoria e visitei as unidades de produção. Ao voltar, quando redigi meu relatório, percebi que não havia anotado o nome do responsável. Então fui procurar em uma ferramenta que permite buscar quem está em qual rede social, o equivalente a um metamotor de busca para as redes sociais. Coloquei as informações de que dispunha (o primeiro nome dele, sua nacionalidade e seu empregador). Encontrei o sujeito no LinkedIn. Nesse site havia sua biografia, que ele mesmo havia digitado, assim como todas as suas missões militares até seu posto atual. Fiquei atônito.

Google e Yahoo tornaram-se assim os principais detentores de informações sobre nossos comportamentos, nossos hábitos de consumo. São empresas que não existiam há dez ou 15 anos. Quem pode dizer o que elas serão daqui a 20?

LM - Acabamos de ver que restam algumas margens de manobra se quisermos escapar da vigilância tecnológica. Mas o que vai acontecer no dia em que todos esses sistemas estiverem interconectados, quando for instaurada a "convergência" dos arquivos, dos computadores, dos meios de observação que alguns autores anunciam como inevitável até 2050?

Rousselin - Não tenho certeza se podemos ser tão categóricos sobre a chegada desse metassistema. Há vários fatores difíceis de medir, que podem retardar essa evolução ou mesmo impedi-la, emperrando o sistema. Primeiro a incompetência, que não se deve subestimar jamais. O vigilante é, por definição, paranóico. Em conseqüência, hoje ele tem muitos inimigos entre os que supostamente estariam do seu lado. Antes de chegar a um sistema que poderá dispensar os humanos, ainda haverá pessoas que brigam, serviços que não se comunicam, responsáveis que dissimulam as informações. O bê-á-bá da administração pública há 5 mil anos consiste, entre os serviços públicos, em ocultar mutuamente as informações. Em todos os casos ligados ao terrorismo, percebemos que a lógica básica é o FBI que vigia a CIA, que vigia a ASN, etc. É por isso que o mulá Omar e Bin Laden ainda estão por aí.

É o que às vezes eu acho excessivo nos panfletos sobre vigilância: sempre há um exagero, essa tendência a pensar que o vigilante não comete erros, que ele não levanta no meio do vídeo para tomar um café, etc. Ele se torna desumano. Mas várias imperfeições prejudicam a potencial eficácia da vigilância.

Outro parâmetro a se levar em conta é que cada uma das tecnologias cria seus próprios contrapoderes. Para a observação (videovigilância ou satélites), vemos que a maior dificuldade está na enorme quantidade de imagens em relação ao número de analistas existentes e às capacidades técnicas de análise disponíveis. Dezenas de milhares de amadores que decifram as imagens também se tornam tão poderosos quanto os poderes que dispõem de meios limitados. Constatamos isso no momento do furacão Katrina, quando, ao ver as imagens à sua disposição, os internautas revelaram a impotência das autoridades americanas.

Os cidadãos também podem inverter certos meios contra seus criadores e vigiar os vigilantes. Um dos aspectos da nossa pesquisa que nos deixou otimistas é a efervescência criativa que está crescendo ao redor desse assunto. Diversas formas de resistências artísticas ou associativas estão surgindo. Elas podem retardar ou impedir o pior, ao sensibilizar o grande público.

LM - Mais que buscar passar despercebido, a solução seria tornar-se ativo para subverter o sistema?

Rousselin - Sim, ainda há muitos campos em nossa vida pessoal onde nem tudo está decidido. E por isso cabe a cada um de nós agir para que a vigilância não se amplifique. Assistimos ao surgimento de ativistas, vemos artistas, pessoas que têm comportamentos saudáveis. Mas caímos sob nossas próprias facilidades, nossos pequenos interesses momentâneos. Talvez seja contra isso que devemos lutar. Contra nós mesmos? Sim! Porque gostamos muito do que é moderno e simples. A força do Google ou da Apple são as interfaces incrivelmente fáceis e intuitivas que nos seduzem.

Todos temos amigos que fazem demonstração de seu novo objeto super high-tech, que elogiam as virtudes de seu novo telefone, de seu novo assistente pessoal. Eles estão simplesmente promovendo o novo instrumento que os vigia. E se orgulham muito disso. Somos todos um pouco parecidos. Isso mostra que somos modernos. Em certos momentos é preciso saber se mostrar um pouco antiquado e aceitar que nossa vida seja um pouco menos simplificada.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Fonte: UOL notícias

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A loucura que criou a crise

A loucura que criou a crise

Por: Nicolau Santos

Se alguém quer mesmo saber porque o sistema financeiro norte-americano deu o estouro que se sentiu em todo o mundo, então recomendo que leia "O Lobo de Wall Street", de Jordan Belfort. É uma história verídica, que dá conta da ganância e loucura de muitos que faziam girar triliões de dólares em Wall Street.

Belfort começou a trabalhar como corretor na LF Rothschild em 4 de Maio de 1987, aos 24 anos. Aprendeu rapidamente e em 1989 estava à frente da sua própria sociedade corretora, a Stratton Oakmont, e a caminho de ser multimilionário em menos de dez anos, tornando-se um ícone do empresariado norte-americano.

Na Stratton, "onde a sala de corretagem mais agressiva da América fazia a insanidade parecer perfeitamente normal", a maioria dos que lá trabalhavam tinha pouco mais de vinte anos, mas ganhava dinheiro como nunca, ao vender ferozmente, como pitbulls, acções entre quatro e dez dólares aos investidores mais prósperos da América, convencendo-os a especular com milhões. Um corretor de acções caloiro esperava ganhar 250 mil dólares no primeiro ano ("qualquer coisa a menos e ele era suspeito"), 500 mil no segundo ("ou era-se considerado fraco e sem valor") e no terceiro "era melhor estar-se a ganhar um milhão ou mais ou então era-se motivo de chacota". Por isso, à porta da Stratton havia intermediários tentando vender-lhes mansões, bancos assegurando financiamento, uma fila de vendedores oferecendo Porsches, Mercedes, Ferraris e Lamborghinis, chefs reservando lugares nos restaurantes mais caros, cambistas propondo bilhetes na primeira fila para eventos desportivos, espectáculos na Broadway ou shows de rock, e joalheiros, relojoeiros, alfaiates, amestradores de animais, etc.

A par disso, a droga circulava com fartura entre os corretores, a prostituição era praticada na própria sala de corretagem, nos elevadores, etc, e paga com cartões de crédito, mas também havia diversões absurdas, desde levar todo o tipo de animais de estimação para o escritório até jogos como atirar um anão de um corretor para outro, perdendo aquele que o deixava cair ao chão...

Jordan Belfort era, claro, a estrela daquilo que chamava "estilo de vida dos ricos e malucos", dirigindo um helicóptero Bell Jett de hélices duplas, calçando botas de pele de crocodilo de 2400 dólares, embalando o berço da filha de 60 mil dólares, vivendo numa mansão em Long Island, dormindo sob um lençol de seda de 12 mil dólares e, como ele diz, com uma quantidade de drogas correndo no seu sistema circulatório capaz de sedar a Guatemala inteira.

É óbvio que, por mais brilhante que Jordan fosse, mesmo na América não se chega a multimilionário em cinco anos sem que haja mais alguma coisa além de talento e sorte. Na verdade, Belfort colocava acções de empresas no mercado, cujo valor depois controlava usando a sala de corretagem. Se depois o dono da empresa não colaborasse, Belfort utilizava o seu poder para derrubar o preço das acções até chegarem aos centavos.

Colaborando, fazia subir o preço das acções através de vendas maciças. E em novas emissões garantia para si uma parte que comprava abaixo do preço do mercado, vendendo depois as acções com um lucro enorme. Além disso, utilizava testas-de-ferro para comprar mais acções do que a legislação lhe permitia.

Contudo, o dinheiro ganho ilegalmente tinha de ser colocado em local seguro, onde as autoridades americanas não começassem a fazer perguntas acerca da sua proveniência. E assim Belfort lá abriu uma conta num banco suíço, em nome de uma tia da sua mulher, bem como duas empresas fictícias nas Ilhas Virgens britânicas, onde não se paga impostos nem há regulamentos a seguir. Pelo meio, havia documentos falsificados e pessoas que serviam de correio para transportar o dinheiro para fora dos Estados Unidos.

Tudo foi correndo bem, até que morre a referida tia e um dos correios é detido e dá com a língua nos dentes. Belfort é obrigado a negociar com as autoridades o seu afastamento da presidência da Stratton e a empresa acaba por encerrar ao fim de oito anos. O seu passado profissional, contudo, continua a persegui-lo. E assim em 1999, Jordan Belfort, "O Lobo de Wall Street", é finalmente preso por fraude mobiliária, lavagem de dinheiro e outros crimes e acaba por cumprir uma pena de 22 meses numa prisão federal.

Foram pessoas como esta, brilhantes financeiramente mas ganaciosas, amorais e que sempre desprezaram as empresas produtivas, que durante duas décadas fizeram girar triliões em Wall Street, inventaram todo o tipo de veículos financeiros sem que ninguém soubesse exactamente que risco continham e alavancaram a economia mundial a um ponto que já nada tinha a ver com a economia real. O resultado é a devastadora crise em que caímos.

A fraude do rating da S P

Já aqui escrevi sobre a descida do rating da República decidido pela Standard e Poor's, mas a situação é demasiado escandalosa para não voltar ao assunto.

Com efeito, a Standard e Poor's, avisou quatro países da zona euro de que o seu rating estava sob vigilância e, menos de uma semana depois, a três deles (Grécia, Espanha e Portugal) baixou-lhes o rating para AA+ sem apelo nem agravo. O quarto, a Irlanda, cujas previsões de recessão (-5%), défice orçamental (-11%) e situação do sistema financeiro são bem piores do que em Espanha e em Portugal, continua a manter a classificação de AAA. Também o Reino Unido mantém o triplo A, confirmado a 13 de Janeiro, apesar de em termos relativos a economia inglesa se ter afundado muito mais e da banca estar falida e à beira de ter de ser nacionalizada.

Isto é injusto, incoerente, não tem qualquer justificação e afecta profundamente a vida dos cidadãos dos países a quem a Standard e Poor's, como os imperadores romanos, decide que têm de pagar mais do que outros em situação pior.

Além do mais, a Standard e Poor's, falhou redondamente na crise do crédito imobiliário nos Estados Unidos, tendo de rever, no mesmo dia, a notação de mais de 90 (!) activos financeiros ligados aquela área de actividade. E falhou no rating da AIG, da Lehman Brothers, da Islândia. Falhou, falhou, falhou. E até agora não pediu desculpa, não se retratou, e está a dar ratings onde beneficia claramente os países anglo-saxónicos em detrimento dos países mediterrânicos.

Aliás, também é inadmissível que as três únicas agências mundiais de rating sejam norte-americanas (SP, Moody's e Fitch), pelo enviesamento de análise que isso implica: os americanos dividem o mundo entre os bons (eles e os países que falam inglês) e os outros, de que há que desconfiar.

A Comissão Europeia têm de avançar com um modelo de supervisão das agências de rating, com a possibilidade de as sancionar ou mesmo suspender. E tem de incentivar o aparecimento de uma agência europeia de rating. É um contrapeso essencial ao estado indecoroso em que se encontra hoje o rating a nível mundial.

O mundo à beira do colapso

A catadupa de más notícias que não param de chegar, com os despedimentos a aumentarem em todo o mundo a um ritmo vertiginoso - a Organização Internacional de Trabalho estima que o desemprego pode crescer até 50 milhões, atingindo 230 milhões de pessoas no planeta - torna evidente aquilo que ainda nos recusamos a admitir: a economia mundial está à beira do colapso.

Esse colapso decorre do facto dos três motores que fazem crescer as economias (exportações, investimento e consumo) estarem a entrar em falência ao mesmo tempo, devido à crise de confiança que alastra como uma mancha de óleo entre os agentes económicos (bancos, empresas, cidadãos). E de, pela primeira vez na história da humanidade, os três blocos económicos que representam 63% do PIB mundial (Estados Unidos, Europa e Japão) se encontrarem ao mesmo tempo em recessão.

Além disso, convém não criar ilusões: estamos ainda longe do fim da crise, como a cada momento nos lembram as notícias de novos despedimentos na indústria, banca e serviços em todo o globo. E vamos assistir a mais e maiores convulsões sociais e políticas, como o demonstram o cerco ao carro do primeiro-ministro islandês por manifestantes, que acabou por se demitir, bem como as greves em França.

A questão é que esta é uma crise do novo tipo, de proporções inimagináveis. Mas os governos estão a combatê-la com instrumentos e meios talhados para responder a crises clássicas e circunscritas, pela que a sua eficiência é bastante menor.

Uma coisa é certa: conter o aumento do desemprego é verdadeiramente crucial, sob pena de à crise financeira, económica e social, se seguir uma crise política global, de consequências verdadeiramente imprevisíveis (que, no passado, acabaram sempre em grandes guerras). Como se faz isso? Um pequeno contributo será dado se, em todas as empresas, os que ganham mais, aceitarem reduzir os seus salários em 5% ou 10% para evitar despedimentos - porque é fundamental impedir que esse flagelo atinja tais níveis que descambe em incontroláveis tumultos sociais.

Autor: Nicolau Santos

Vale a leitura de alguns comentários na fonte: A loucura que criou a crise.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Peter Joseph: "Não existe "Eles""


Não existe "Eles"

Peter Joseph



Amigos,

Eu recebo muitos e-mails sobre o porque de eu não levantar discussões acerca da Nova Ordem Mundial, Iluminatti, Zionismo, Sociedades Secretas, e outros conceitos populares ocultos e conspiratórios, que são pertinentes na era e dias atuais. Enquanto eu, claro, reconheço os homens atrás da cortina e as várias etapas de manipulação e corrupção da classe dominante, devem entender que eu não diferencio o criminoso de alto nível e elitista de um criminoso comum.

Ambos são extremos diferentes da mesma doença. De um lado da questão, você tem a elite rica que mantem um vício compulsivo pelo poder, controle e riqueza material. Isso ocorre devido a uma constante e infinita necessidade por mais e mais preservação própria, conseqüência do medo da escassez.
De outro lado, há as pessoas pobres, vivendo, nitidamente, na escassez, que não têm chances de sobrevivência, e são forcadas a ter altitudes corruptas para sobreviverem.

Infelizmente, a idéia de corrupção ficou altamente estilizada hoje, Hollywood e a televisão constantemente reforçam o êxito desse comportamento criminoso e isso leva a doença a outros patamares.

Agora, para muitos, as distinções acima são muito vagas. Alguns diriam coisas como “e sobre o massacre de Columbine?... Eles eram crianças de classe media, de famílias decentes”.

Comportamentos violentos, aberrantes e aparentemente irracionais vêm de uma baixa auto-estima. É o resultado de um crescimento que não acata, de modo inteligente, as necessidades de um indivíduo em desenvolvimento, nem lhe dá o conhecimento para entender o mundo ao seu redor.
Distorção mental vem de uma distorção social e se nós quisermos, algum dia, ver um mundo sem abusos violentos, constantes e manipuladores, teremos que fazer o que nunca foi feito realmente:

Examinar o sistema social e suas conseqüências biossociais.
Agora, não vou citar todos os elementos precisos para explicar completamente o quão doente nossa sociedade está e como os sistemas religiosos e o sistema da busca de lucros distorceram, em geral, a mente humana, deixando-nos com uma mentalidade perversa, egoísta e divisora.

No entanto, o que vou dizer é que ser “normal” no nosso mundo, na verdade, significa ser fracassado.

Agora, voltando ao assunto original, eu quero que todos entendam que culpar os globalizadores e aqueles que querem uma nova ordem mundial é inútil. Essas pessoas são manifestações do sistema e mesmo que você elimine essa elite, um novo grupo de pessoas corruptas vai tomar seus lugares da noite pro dia. Isso significa que não devemos nos focar nesses grupos, e sim no ambiente.

Não existe “Eles”.

Está na hora de evoluirmos desta mentalidade de “nós contra eles”. Não que não possamos ser ativistas contra a constante corrupção social. Temos que fazer isso. Mas temos que parar com este absurdo de que “estamos em guerra” com alguém. Isso é uma ilusão. Martin Luther King Jr. estava certo. A nossa maior arma é o amor incondicional.

Agora, temos que pensar no que é realmente importante para uma Mudança. Pesquisar e entender as nuanças dos Illuminati da Baviera e todos os seus símbolos vai nos ajudar a trazer uma mudança para o mundo?

Não, não vai.

Apesar da importância de entendermos a história da sociedade, temos que reunir nossas prioridades. O fato é que expor a elite criminosa, junto com outras coisas, como o 11 de Setembro, não resolverá. A verdadeira mudança virá não de pessoas com raiva por terem sido enganadas. Ela virá de uma consciência positiva sobre o que humanidade poderia ser, contanto que nos despertemos e fiquemos cientes de nossas possibilidades. Uma vez que a humanidade entenda que somos unidos e que essa integração é tão boa quanto a integridade do planeta, aí sim um novo foco irá surgir, e essas sociedades secretas e afins vão perder todo o poder. A nova ordem mundial não passa de um grupo de pessoas doentes que pensam que a dominação mundial é um objetivo recompensador. Não são diferentes de irmandades como a Skull and Bones ou qualquer outro grupo infantil da elite. Eles estão apenas tristes, e é hora de pararmos de glorificar o infame "poder".

A elite é apenas tão poderosa quanto a deixamos ser.

-Peter Joseph.

PS: Eu também tenho recebido e-mails perguntando por que não respondo às críticas de Alex Jones a mim e aos meus filmes.

É simples: Alex não merece meu tempo. Ele é apenas outra vitima da cultura. Uma mentalidade perturbada que pensa que nós estamos em guerra com algo. Infelizmente, ele é preso a crenças e a dogmas e, enquanto eu penso que Alex é uma pessoa decente, acima de tudo, e visão de mundo dele é mais perigosa do que benéfica. Sinto que ele perpetua a mesma mentalidade das pessoas que ele cisma em combater.


Tradução: rodrigojunper

Fonte: aqui ou aqui/orkut



Friends,

I get a lot of emails as to why I do not bring up notions such as the "New World Order", "Illuminati", "Zionism", "Secret Societies" and other popular occult/conspiracy concepts which are very topical in this day and age. While I, of course, acknowledge the "men behind the curtain" and the various levels of manipulation and corruption of the ruling class, it must be understood that I do not differentiate between the high level, elitist criminal- and the commonplace, petty criminal.

They are both different extremes of the same sickness. On one side of the spectrum, you have the wealthy elite who maintain a compulsive addiction to power, control and material wealth. This is due to a constant, endless need for more and more self-preservation, which is derived from the psychological impressions of "Scarcity".
On the other side you have poor people, living clearly within scarcity, who are without options for survival, and are forced into corrupt behavior in order to stay alive.

Sadly, the idea of "corruption" has become highly stylized today, and Hollywood and Tv constantly reinforce the excitement of this so called 'criminal' behavior and this perpetuates the sickness to new levels.

Now, for many, the above distinctions are likely too general. Some would say things like "what about the columbine massacre?... they were middle class kids from decent families"

Aberrant, seemingly irrational, violent behavior comes from a low self-sufficiency. This is the result of an up bringing which does not intelligently cater to the needs of a growing mind, nor giving him or her the tools to understand the world around them. Mental Distortion comes from Social Distortion and if we ever want to see a world without the constant manipulative, violent abuses, we have to do what has never been done in any real way:

Examine the social system and the bio-social pressures it perpetuates inherently.
Now, I'm not going to go into all of the elements required to fully explain how sick our society is and how
the religious systems and profit systems have twisted the general human mind into a perverse, selfish, divisive mentality.

However, what I will say is that to be "Normal" in our world, actually means "Screwed up".

Now, coming back to my original point- I want everyone to understand that putting the blame on the "globalists" or the "new world order" crowd is a cop-out. These people are manifestations of the system and even if you imprisoned all the elite at the top, a new set of corrupt people would take their place overnight. This means that it isnt "groups" we should be concerned with... it is the environment.

There is No "They"

It's time we grow out of the "us against them" mentality. This isn't to say we shouldn't be activists against the constant social corruption. We have to do that. But, we must stop this nonsense that we are "at war" with sometime. This is an illusion. Martin Luther King Jr. had it right. The most powerful weapon you can have is unconditional love.


Now, we must think about what is truly important for Change. Is researching and understanding the nuances of the Bavarian Illuminati and all its symbols going to help bring change to the world?

No, it isn't.

While social history might be important to understand, we must get our priorities straight. The fact is, "exposing the criminal elite" along with things like 9/11 is only half the game. True change will come not from an angry group of abused people. It will come from a positive awareness of what humanity 'could be', if we all wake up and realize our possibilities. Once the species understands that there IS enough go around, that we are One, and that our integrity is only as good as the integrity of the rest of the planet...then a new focus will emerge, and all the "secret societies" and the like will lose all power. All the "New World Order" is is a hard up group of damaged human beings who think world domination is a rewarding goal. They are no different that the ignorent frat-boys of Skull and Bones and any other childish group elitism. They are just sad, and it's time we stop all the pontification about their infamous "power".

The power elite are only as powerful as we allow them to be.

-Peter Joseph

ps: I have also been getting emails asking why I do not respond to Alex Jones's attacks on me and the films.

Very simply, Alex isn't worth the time. He is just another victim of culture...a damaged mentality who thinks we are at "war" with something. Sadly, he is very dogmatic in his beliefs, and while I think Alex is a decent person overall, his "us and them" worldview is more dangerous than helpful. I feel he perpetuates the same mentality of the people he claims to fight.

ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO


Estratégias de


manipulação

As estratégias e as técnicas dos “Amos do Mundo”
para a manipulação da opinião pública e da sociedade…

1 A estratégia da distração

O elemento primordial do controle social, é a estratégia da distração consistente em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação continua de distrações e de informações insignificantes.

A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao publico de interessar-se por conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiología e da cybernética.

“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com os outros animais.” (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)


imagen: creacion de Laurent Courau














2 Criar problemas,

depois oferecer soluções

Este método é também denominado “problema-reação-solução”. Se cria primeiro um problema, uma “situação” prevista para suscitar uma certa reação do público, afim que este seja quem solicite a demanda medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, afim de que o público seja o ’suposto’ mandante de leis de segurança ou policiais em detrimento da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer que aceitem como um mal necessário o retrocesso de direitos sociais y o desmantelamento dos serviços públicos.

3 A estratégia da degradação
Para se fazer aceitar uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, no “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições sócio-econômicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 a 1990. Desemprego massivo, precariedade, flexibilidade, relocalização, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas bruscamente.

4 A estratégia do diferido

Uma outra maneira de fazer aceitar uma decisão impopular é de apresentá-la como “dolorosa mas necessária”, obtendo o acordo do público num determinado momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro que um sacrifício imediato. Primeiro por que o esforço não é desenvolvido imediatamente. Em seguida por que o público, as pessoas, têm sempre tendência a esperar ingenuamente que “tudo será melhor amanhã” e que o sacrifício demandado podreá ser evitado. Por fim, isto deixa mais tempo ao público para acostumar-se à idéia de mudança e de aceitar com resignacição quando chegue o momento.

Exemplo recente:a passagem para ol Euro e a perda de soberania monetária e econômica foram aceitas pelos países Europeus em 1994-1995 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais da ALCA (ou FTAA) que os Estados Unidos impuseram em 2001 aos países de todo o continente americano (Centro e Sul-américa) apesar de suas reticências, concedendo uma aplicação e vigência diferida para 2005.

5 Dirigir-se ao público como se fossem crianças .
A maioria dos spots de publicidade dirigida ao grande público utiliza um discurso, argumentos, personagens, e um tom particularmente infantil, muitas vezes próximo ao débil, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador uu ouvinte, mais se tende a adotar um tom infantilizante.

Porque?

Se diriger-se a uma pessoa como se tivesse a idade de 12 anos então, em razão da sugestibilidade, ela terá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de sentido crítico igual que uma criança de 12 anos.” (cf. “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)

6 Utilizar o aspecto emocional mais que à reflexão
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para fazer um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a puerta de acesso ao inconsciente para implantar ou insertar, inserir idéas, desejos, medos ou temores, impulsos, ou induzir comportamentos…

7 Manter o público na ignorância e na idiotice
Fazer de forma com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua esclavidão.

“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre ou mediocre possível, de forma que a brecha, o abismo da ignorância que isola as classes inferiores das classes sociais superiores seja e permaneçam incomprensível para as classes sociais inferiores.”
(cf. “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)

8 Promover que o público seja complacente com a mediocridade
Promover que público ache “cool” (bom, bonito, normal, chique) o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9 Substituir o sentimento de revolta pelo de culpabilidade.

Fazer o indivíduo acreditar que é só ele o responsável por sua desgraça, a causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou seus esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíuo se auto-desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo do qual um de seus efectos é a inibição da ação. E sem ação, não há revolução!…

10 Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado uma brecha, um abismo crescente entre os conhecimentos do público e aquelas possuídos e utilizados pelas elites governantes. Graças biologìa, a neurobiologia, e a psicologia aplicada, o “sistema” vem adquirido a um conhecimento avançado do ser humano, físicamente e psicológicamente. O sistema tem alcançado conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo se conhece. Isto significa que na maioria dos casos, o sistema possui um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos que os próprios indivíduos de si mesmos.

Tradução livre: »k«

Fonte: aqui em espanhol ou aqui traduzido


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

NARCO S.A

Sínteses dos Segredos do Clube Bilderberg

Verdades, como sempre negadas, ocultadas e manipuladas. O narcotráfico, especialmente da heroína, a pedra angular da máfia e oligarquia, que nos brinda o vídeo.

Baseado no livro Os Segredos do Clube Bilderberg de Daniel Estulin que é investigador e esperto em conhecimento arcano. www.danielestulin.com

Vídeo em espanhol,

http://br.youtube.com/watch?v=UYCALQd2EFc

cuja tradução livre segue abaixo.

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=UYCALQd2EFc]

NARCO S.A

Baseado no livro OS Segredos do Clube Bilderberg de Daniel Estulin que é investigador e esperto em conhecimento arcano. www.danielestulin.com

Para entender quem tem o controle no mundo é necessário entender quem controla o dinheiro do mundo.

E, para entender quem controla o dinheiro, é absolutamente imprescindível entender quem são os que controlam o negocio nefasto das drogas.

O tráfico de drogas, e, sobretudo o comércio de heroína é um grande negócio e está controlado desde o ‘alto’ por algumas das famílias mais intocáveis do mundo.

Não é um negocio de bairro e faz falta, ou seja, é preciso muito dinheiro e experiência para que funcione bem.

É de fato a maior empresa no mundo de hoje, superando a todas as demais.

Esta protegida por alguns dos personagens mais importantes das famílias reais, a oligarquia, a plutocracia e a controlam ainda que seja através de intermediários.

Cujos membros dirigem o mundo através de um sistema de governo paralelo que está acima da lei, que utiliza as estruturas democráticas como pouco mais que uma fachada útil, atrás da qual se esconde.

Estas importantes famílias de fama e riqueza legendárias, cujos membros formam parte de sociedades secretas como a Ordem de Skull and Bones de Yale, entre cujos integrantes se contam as mais destacadas figuras da vida política e empresarial estadunidense.

Entre elas o atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, seu pai, e seu avô pro-nazi, Prescott Bush, assim como John Kerry, o último candidato democrata a presidência.

A ordem de Skull and Bone está associada em segredo com o CFR e Bilderberg.

Entre as famílias fundadoras da Ordem de Skull and Bones se contavam os famosos Russells, cujo primo William Huntington inaugurou o primeiro capítulo estadunidense da ordem.

O principal negócio de Russel era o ópio.

O contato de Russell em Conndecticut era Warren Delano Jr., avô do presidente estadunidense que mais tempo passou no cargo, Franklin Delano Roosevelt, o homem que levo astutamente os Estados Unidos à segunda guerra mundial quando, depois de descifrar os códigos secretos dos japoneses, permitiu que tivesse lugar o ataque a Pearl Harbour.

A quantidade de dinheiro gerado anualmente pelo narcotráfico és provavelmente um dos segredos melhor guardados do mundo.

Em números redondos, segundo tanto a ONU como o muito respeitável Le Monde Diplomatique, deve tratar-se de uma soma de uns 590 mil de milhões de euros anuais livres de impostos.

De fato, o dinheiro das drogas é hoje uma parte essencial do sistema bancário e financeiro internacional.

Catherine Austin Fitts, ex subsecretaria de Vivenda do governo George Bush pai, e ex diretora de Warburg Dillon Read, afirma, baseando-se em sua ampla experiência na banca de investimentos de Wall Street, que esses 590.000 milhões de euros gerariam transações econômicas seis vezes maiores que esse valor para ‘lavar’ este dinheiro, de modo que o impacto real do negocio nas finanças internacionais se converteria em transações por valor de 3 bilhões e meio de euros.

Assim, para empresas como Chase Manhatan, banco de David Rockefeller, ter uns 10 milhões de euros de benefícios netos adicionais derivados do tráfico de drogas lhe suporia um incremento neto no valor de suas ações na bolsa de até 300 milhões de euros.

O negócio do narcotráfico tem tanto poder porque esta avalizando as inversões das grandes empresas do mundo.

Esta avalizando os políticos.

Tem feito aos norteamericanos adictos a Wall Street, enquanto seus próprios filhos morrem por causa das drogas.

Wall Street não pode se permitir que os grandes traficantes caiam.

O Congresso não pode se permitir que os grandes traficantes caiam.

Os presidentes e as finanças de suas campanhas não podem se permitir que os grandes traficantes caiam.

Porque?

Porque nossa economia oligárquica, controlada por 1% da população, não pode se permitir o risco de que seja a competência (empresarial ou política) que se aproveite do dinheiro das drogas.

E por cada milhão de dólares em que aumentam os benefícios, o valor das ações de 1% que controla Wall Street aumenta entre vinte e trinta vezes.

O ópio se cultiva em diversas regiões do mundo: Sul-america, o Triangulo de Ouro de Laos, Birmânia e Tailândia, e Afeganistão, Paquistão e Ásia Central, em uma zona conhecida como a Meia Lua Dourada.

Os camponeses recebem lingotes de ouro ( conhecidos como 4/10) cunhados por Credit Suisse (bancos suíços).

Jaime Merichalar é um diretor importante de Credit Suisse. Estes pequenos lingotes SOMENTE se usa para pagar aos camponeses;

O ópio puro do Triângulo de ouro se envia a máfia siciliana e aos destinatários franceses do negócio para ser processado nos laboratórios que infestam a costa francesa desde Marsella a Montecarlo.

Quando o Sha do Iran estava no poder, se negou a permitir que prosseguisse o comércio de heroína e este foi abandonado à força até que a [Ordem Mundial] se “ocupou’ dele.

O ópio puro da Turquia e Libano chega até Córcega, de onde é transportado a Montecarlo com a conveniência da família Grimaldi. Mônaco é o centro de processamento de ópio mais importante do mundo.

Não faz falta indicar que a única maneira de conseguir é que a família Grimaldi esteja no negócio obscuro e apóie e proteja ativamente o negócio.

A princesa Grace foi assassianda porque o príncipe Rainiero tratou de aumentar suas parte do pastel a custa dos superiores. Se negou a prestar atenção as várias advertências porque se acreditava intocável. A Nova Ordem Mundial se ocupou rapidamente dele: ou melhor , dela.

O obstáculo a uma rota mais direta, rentável e eficiente desde o Afeganistão e Paquistão através da Turquia até a Europa era um governo ioguslavo coeso que controlara aos Balcãs .

A administração Clinton se encarregou de simplificar o caminho da heroína ao destruir em 1998 a Sérvia e Kosovo e instalar ao ELK como uma potencia regional.

Podemos desenhar um paralelo surpreendente entre o Kosovo de hoje e outra terra distante que ocupou as mentes dos mandatários mundiais de outro tempo: a Coroa britânica no mais profundo do Império e os ensinamentos que cada criança inglesa aprende sobre o nome imortal da passagem ‘Paso de Khyber’, entre Afeganistão e Paquistão.

Centenas de milhões de páginas escritas sobre as aventuras do exercito britânico em terra de ninguém, combatendo contra os habitantes do PIS, membros de tribos locais, para proteger um pedaço de terra insignificante que ninguém em seu são juízo queria defender com seu sangue.

A não ser que houvesse uma razão mais sinistra para enviar a jovens oficiais à morte em terras distantes, soa familiar?

Lamentavelmente, a humanidade não mudou nem uma peça e a mesma sujeira que nos levou a matar então é a mesma razão pelo qual milhões seguem morrendo em terras distantes para beneficio de um pequeno e privilegiado grupo de mandatários mundiais.

Porque estava estacionado o exercito britânico no Paso de Khyber?

O vil comércio de ópio, por suposto.

Do mesmo modo que as tropas da OTAN estavam estacionadas na fronteira entre a Federação iugoslava e Albania para proteger os carregamentos de drogas.

Sabia Clinton, o presidente estadunidense com informação da CIA ao alcance da mão, o que ocorria?

Sabia a Secretária de Estado Albright que os combatentes do ELK eram traficantes de drogas assassinos?

Sabia Javier Solana, o Secretário Geral da OTAN ( e emmbro de Bilderberg) o que passava?

Sabiam os reis da Espanha que participavam na reunião de 1996 do Clube Bilderberg onde se decidiu a guerra de Kosovo que aquela guerra principalmente se tratou das drogas?

Sabia a família real britânica por que os soldados estavam ali, no Paso de khyber, em uma das regiões mais hostis do mundo, uns homens que custavam a Coroa muito dinheiro em gastos?

Deviam saber, de outro modo, o que induziria a Coroa a manter um exército nessa região onde não havia nada de valor exceto o lucrativo comércio de ópio? É muito caro manter homens armados em um país tão distante.

Sua Majestade devia haver perguntado porque estavam estas unidades militares ali.

Porém, como a Coroa é o principal beneficiário das drogas não faz falta nem perguntar.

Porque os nomes dos verdadeiros culpados, as famílias nobres da Grã Bretanha e Norte América, se está mantendo ocultos tanto tempo?

Porque os bancos se aproveitam do tráfico ilegal através de uma legião de intermediários e empresas fantasma, ocultando sua participação ao escrutínio público.

A ignorância aqui, especialmente dado que as transações de lavagem de dinheiro são gigantescas, não é sustentável.

O dinheiro se move tão rápido que a menos que sejas controlador dos sistemas informáticos que o manejam, ou o software que os controla, seria impossível rastrear.

Somente as pessoas com profundo conhecimento dos mercados financeiros, sistemas operativos de vigilância, influência e de poder poderiam navegar esta água turva e revolta as escondida e com total impunidade.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Revolução...


Hugo R C Souza

No dia 6 de junho deste ano, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fez questão de prestigiar a inauguração do escritório da empresa ianque de tecnologia Google na capital do seu país, Buenos Aires. Compareceu e disse que a internet garante a "democratização" do acesso à informação. Em seu entendimento, a rede mundial de computadores "confronta e vence" o sistema formal dos meios de comunicação.
Foi um recado claro, no melhor estilo peronista, ao mais proeminente representante do monopólio dos meios de comunicação que opera neste nosso país vizinho, o grupo Clarín, com o qual Cristina e Néstor Kirchner vivem uma rotina de enfrentamento — por razões que remetem a disputas particulares no seio das classes dominantes da Argentina, das quais fazem parte tanto o casal quanto o jornal.Em primeiro lugar, falar em democratização do acesso à informação em um evento no qual a Google faz às vezes de anfitriã, não passa de demagogia.A empresa californiana comprova, como nenhuma outra, o fato de que a lógica do capital monopolista vale também para o setor da alta tecnologia. Saudada como "o maior fenômeno empresarial das últimas décadas", a Google vêm levando a cabo sua promessa — que deve ser vista mais como ameaça totalitária — de "organizar toda a informação do mundo". Para tanto, só no período de janeiro de 2001 a julho de 2007, a gigante da internet já realizou nada menos do que 42 aquisições de outras firmas e pequenas empresas de tecnologia. Um verdadeiro tubarão que costuma ser saudado por aí como o príncipe dos golfinhos.Em segundo lugar, quando Cristina Kirchner afirma que a internet tornou possível o confronto e a vitória sobre o monopólio dos meios de comunicação, trata-se de algo que ultrapassa a hipocrisia do momento, alimentando alguns mitos sobre o desenvolvimento tecnológico, bastante contraproducentes para os reais anseios revolucionários, sendo muito úteis apenas para o discurso e para as engrenagens da ordem vigente.Ouvindo a presidente da Argentina falar pode-se presumir que a rede mundial de computadores tornou possível a viabilidade de órgãos de informação comprometidos com as classes populares; é possível supor que, graças à evolução do ambiente online, o alcance da informação que interessa ao povo tenha rompido a barreira imposta pela massificação dos veículos burgueses, constituindo alternativas reais às mentiras e à desinformação reinantes no "sistema formal de comunicação".Trata-se de um ilusório oba-oba que não resiste a uma observação mais atenta da realidade. A versão para a internet do próprio jornal Clarín, por exemplo, é a página em língua espanhola mais visitada da rede informática mundial, o que significa que o domínio do grupo Clarín no "sistema formal de comunicação" afinal se reproduziu no ambiente online — o qual a presidente da Argentina, com sua inconfundível demagogia, tentou fazer crer que seria marcado pela ausência dos grilhões informativos.Em poucas palavras, o domínio de suas dezenas de jornais e emissoras de rádio e TV se reproduziu no domínio de suas dezenas de websites informativos, esportivos, opinativos e de entretenimento.
Panacéia digital
O mesmo acontece com o equivalente no Brasil ao grupo Clarín: as Organizações Globo, velha conhecida dos trabalhadores brasileiros. Famosa pela dobradinha que edita e reedita com o grande capital internacional e por suas campanhas de ódio às classes populares, a Globo construiu um império de comunicação na base do trambique, das práticas monopolistas, fraudes e de tudo mais que o poder econômico é capaz de empreender.O fato é que, hoje o conglomerado da família Marinho domina o mercado editorial e o audiovisual no Brasil através da Rede Globo, Editora Globo, Sistema Globo de Rádio e NET (sistema de TV por assinatura).Na teoria, segundo os pregoeiros da panacéia digital, o advento da internet e das novas tecnologias da informação teriam permitido o surgimento de redes alternativas de difusão de conhecimento capazes de resistir à força do monopólio nacional dos meios de comunicação — e de depois condená-lo à lata de lixo da história. Na prática, o portal informativo das Organizações Globo, o G1, é atualmente o líder absoluto em acessos entre os "internautas" nacionais. O segundo colocado é o sítio Folha online, do grupo Folha, que edita o jornal Folha de S. Paulo.Os dois grupos de comunicação que controlam os jornais de maior alcance no Brasil controlam também, com a Google, o tráfego na internet a partir de computadores utilizados em território nacional.Isto acontece por causa de algo que fugiu aos entusiastas mais ingênuos das novas tecnologias, ou que foi devidamente sonegado pelos vendedores de ilusões: os avanços tecnológicos em si não alteram a correlação de forças que existe em uma sociedade dividida em classes, muito menos representam, eles próprios, qualquer perspectiva de superação da ordem burguesa. Muito pelo contrário. Não obstante os espaços que deixam para as vozes dissidentes, o desenvolvimento e a disseminação das novas tecnologias da informação tendem a ocorrer à imagem e semelhança da base capitalista. Seria muita ingenuidade imaginar que o poder econômico entregaria às massas ferramentas que servissem para sua emancipação, logo aquelas idealizadas e construídas sob a égide de suas estruturas de pesquisa.Não se pode esquecer que a internet, por exemplo, nasceu no Pentágono, a sede do Departamento de Defesa do USA. Seu desenvolvimento aconteceu em bases monopolistas, com todas as características próprias da reprodução capitalista. O setor já teve até a sua grande crise, a das chamadas "empresas pontocom", que aconteceu em 2001. Na ocasião, 248 destas empresas quebraram, e 380 ações deixaram de ser negociadas em Nasdaq, a bolsa de valores criada pelos especuladores ianques especialmente para a jogatina com a "nova economia".
Arquitetos, e não abelhas
É inegável que a internet traz novas possibilidades para grupos e movimentos comprometidos com as expectativas das massas, principalmente para aqueles que atuam no campo específico da comunicação. Mas a verdade é que o chamado "espaço virtual" é apenas mais uma frente de combate entre tantas outras. Sua apropriação em prol dos anseios das classes populares é apenas uma entre tantas lutas a serem travadas de acordo com o objetivo final de emancipação do povo trabalhador frente ao capital. Os esforços revolucionários empreendidos no campo da comunicação estarão sempre condicionados pela transformação das estruturas econômicas e sociais mais abrangentes. Os primeiros não terão sucesso sem a segunda, e vice-versa.Pensar que as parafernálias eletrônicas, virtuais, digitais e coisas do tipo não estão, ou não serão determinadas pelas questões políticas e de classe é acreditar piamente em algo que não passa de um mito: o de que a tecnologia de ponta, ela própria, um dia salvará o mundo, tornará os povos irmãos, acabará com as injustiças e a opressão, e fará com que vivamos todos numa espécie de Éden eterno.A história da tecnologia é a história das diferentes correlações das forças de classe. Seu desenvolvimento reflete o curso das relações entre trabalho e capital. "Seria possível escrever toda uma história das invenções desde 1830 com o único objetivo de fornecer armas ao capital contra as revoltas da classe operária", escreveu Karl Marx em O Capital.O próprio Marx, no entanto, ressaltou que nós, seres humanos, somos arquitetos, e não abelhas. Cabe à classe trabalhadora estar na linha de frente do processo revolucionário que irá pôr um fim ao uso da tecnologia para multiplicar os lucros dos patrões e alimentar o poder opressor. Este processo culminará no uso da tecnologia para mediar atividades humanas tendo como fim os interesses comuns.O resto é embromação, como qualquer falsa esperança de que os avanços da ciência e o aprimoramento das máquinas resultarão em algum milagre que libertará os povos, à moda de Moisés abrindo as águas do Mar Vermelho com seu cajado para fazer passar o povo do Egito.
A força é do povo, não dos microchips
Em comparação com a época das máquinas de tear e a vapor, a realidade hoje tem um elemento a mais. Áreas de pesquisa e desenvolvimento como a física nuclear e a nanotecnologia — que alimentam as indústrias da eletrônica e da ciência da computação — tornaram possíveis que a tecnologia enquanto bem de consumo assumisse tanta importância quanto a tecnologia enquanto bem de capital. Ou seja, os telefones celulares com acesso à internet sem fio têm componentes tão avançados quanto os modernos robôs usados para fabricá-los. Graças ao ritmo cada vez mais acelerado do avanço das técnicas, tornam-se ainda mais complexos tanto os bens de capital quanto os de consumo vendidos com o apelo da técnica apurada.Os vendedores de ilusão juram que junto com os produtos eletrônicos vêm, além dos manuais, facilidades e liberdades antes inimagináveis para os reles mortais. Além de celulares com múltiplas funções, são computadores , programas informáticos capazes de mostrar imagens de satélite, redes sem fio de alta velocidade por onde circula todo tipo de informação, e tudo mais que se possa conceber com um design elegante e uma novidade a mais.Não importa. Pode-se estar altamente equipado com o que há — e haverá — de mais moderno, mas de nada isto adiantará para as massas sem ter a consciência de que hoje a produção e a utilização das novas tecnologias estão condicionadas pela cartilha imperialista, pela lógica do mercado, pelas demandas das empresas. Para os trabalhadores, elas não servirão para nada se não forem politizadas, utilizadas em prol do povo, sem ilusões sobre os limites de suas potencialidades, e tendo a consciência de que este limite está muito, muito além de qualquer "revolução" cujos protagonistas os demagogos dizem ser os microchips.
"E o que está em jogo? Por que tanto interesse em controlar a televisão brasileira? O escritor José Arbex Jr. nos oferece uma pista em seu livro O poder da TV:— A dinâmica da imagem requer respostas rápidas de quem a ela está submetido, por meio de reações reflexas e imediatas, impedindo a possibilidade de reflexão, constituindo-se num mecanismo extremamente eficaz de se manter oculta a estrutura que está na base do recorte segundo a ótica de quem controla os meios e a tecnologia dessa produção. A velocidade torna-se, assim, componente fundamental desse processo que exige sucessivos e novos eventos para despejá-los num público já adaptado a este ritmo frenético em que o excesso de informação, paradoxalmente, tem como objetivo tranqüilizar e anestesiar o indivíduo imerso ao caos, conduzindo-os a um estado de desinformação, redundância e não registro das informações(...)"

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ESOTERIC AGENDA

Esoteric Agenda

No video no Google Video:

http://video.google.com/videoplay?docid=-7147370883221245050

O filme está completo, com as legendas em Português-Br. É bom lembrar que através do Google Video qualquer um poderá fazer o download do arquivo ".AVI" para posteriormente transformá-lo em arquivo DVD.

Caso queira apenas as legendas, o arquivo está disponível também neste link:

http://www.4shared.com/file/70805280/4befa755/esotericagendasubPt-br.html

Review retirada do site:

http://www.psyc3d.com/content/esoteric-agenda-review

Sempre que o assunto é governo e religião você pode esperar discordância e debate, e frequentemente guerras baseadas nesses dois tópicos controversos.

Esse filme com 2hrs6mins de duração, mas que vale muito a pena ver, tem um ponto de vista completamente diferente sobre o mundo e sobre nós como seus habitantes.

A premissa é que todos os poderes que você vê nos meios de comunicação e as figuras mais proeminentes do mundo são simples marionetes para um poder maior que controla o destino da humanidade. O filme mostra detalhadamente conexões de organizações secretas muito antigas como os Iluminati, Cavalheiros Templários e outras.

Essas organizações recentemente diretamente ligadas à monarquia britânica, controlam tudo no mundo de hoje, desde o que contém a nossa comida até o que vemos nos meios de comunicação.

Esse super poder por trás dos panos faz tudo isso através da manipulação de potências como os Estados Unidos e os seus líderes. Governo, leis, meios de comunicação estão todos focados em uma coisa, e uma coisa apenas: lavagem cerebral e controle de 87% da população mundial que está susceptível a essa hipnose de massas.

Depois de utilizar a informação como a ferramenta mais simples para controlar as pessoas mais vulneráveis, o MEDO é o derradeiro motivador para os mais resistentes que escolhem ver o mundo por si mesmos e não conforme o que querem que acreditemos.

Se estivermos atentos econtraremos sinais desses fatos todos os dias. A cobrança de impostos é o maior elemento de controle da população, pagamos ao governo uma grande percentagem do que recebemos pelo nosso trabalho árduo para que guerras sejam empreendidas em outros países, enquanto os nossos próprios problemas econômicos são negligenciados.

A população em geral é escrava de empréstimos e do comportamento consumista de comprar tudo
o que nos aparece à frente através dos meios de comunicação. As noticias são feitas de forma que tenhamos medo daquilo que o governo quer que receemos, para que depois nos possam “proteger”. A proteção vem em forma de novas leis que se olharmos de perto, nos privam mais dos nossos direitos como seres humanos. Não dos direitos constituídos pelos governos dos países nos quais residimos, mas dos direitos naturais de habitantes deste planeta.

Sendo assim, por quê governo e religião são assuntos que consideramos melhor não discutir entre amigos? Bem, esses dois tópicos estão intimamente relacionados. A religião criou o governo e o governo é apenas uma ferramenta para controlar as populações. Olhe para o passado e pergunte a si mesmo se algumas das coisas que vc vir nesse filme não são realidades envoltas em burocracia e escondidas pelas notícias que nos passam.

Também refere a outra face da questão do aquecimento global e do impacto do filme “An Inconvenient Truth”.(…)

O filme são duas horas de instrução bem aproveitadas, e sim, há alguns tópicos que parecem inacreditáveis, mas isso é o que faz grandioso o ser humano: a capacidade de formar a sua própria opinião em qualquer assunto e ser capaz de ver o mundo por nós mesmos e não pelo que as instituições do mundo querem que vejamos. Tenha a mente aberta enquanto você assiste esse vídeo, mas por favor não o deixe consumir a sua vida, lembre-se que é apenas a opinião de alguém, criada depois de “ligar os pontos” da história e formar uma conclusão.

Este post é a minha opinião (dele:http://www.psyc3d.com/content/esoteric-agenda-review) e do filme eu escolhi guardar pra mim aquilo que eu precisava e também ignorar certas partes e informações. Não sou um anarquista e apenas penso que como raça, os seres humanos tendem a levar tudo ao extremo e são predadores dos mais fracos mesmo que isso signifique serem predadores uns dos outros.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Codex Alimentarius

Codex Alimentarius

Codex Alimentarius: Controle da População sob o Disfarce da Proteção ao Consumidor.

http://conspireassim.wordpress.com/2008/09/29/codex-alimentarius/

Dr. Gregory Damato, Ph.D.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008

(NaturalNews) Codeath (quero dizer, desculpe-me Codex) Alimentarius, o nome latino para Código dos Alimentos, é uma organização muito mal compreendida que a maioria das pessoas [incluindo aproximadamente quase todos os congressistas americanos] nunca ouviram falar sobre isto, nem se preocuparam em entender a verdadeira realidade desta organização de comércio extremamente poderosa. Do website oficial do Codex o propósito altruista desta comissão é “proteger a saúde dos consumidores e assegurar justas práticas comerciais, e promover a coordenação de todo o trabalho de padronização de alimentos realizado por organizações governamentais internacionais e não governamentais”. O Codex é um empreendimento conjunto [joint venture] regulado pela Organização Agrícola e Alimentar (FAO) e Organização Mundial de Saúde [OMS]

Uma Breve História do Codex

A história do Codex começou em 1893 quando o império austríaco-hungaro decidiu que precisava de um conjunto específico de orientações pelo qual as côrtes julgariam os casos que lidavam com alimentos. Este conjunto regulatório de mandados se tornou conhecido como Codex Alimentarius e foi efetivamente implementado até a queda do império em 1918. A ONU se encontrou em 1962 e decidiu que o Codex devia ser reimplementado mundialmente para proteger a saúde dos consumidores. Dois terços do custeio do Codex se emana do FAO enquanto o outro terço vem da OMS.

Em 2002, o FAO e a OMS tinham sérias preocupações sobre a direção do Codex e contrataram um consultor externo para determinar sua performance desde 1962 e designar que direção tomar a organização de comércio. O consultor concluiu que o Codex devia ser imediatamente rasgado e eliminado. Este era o tempo no qual a grande indústria entendeu o completo potencial monetário desta organização e exerceu sua poderosa influência. A consequência atualizada foi um relatório suavizado pedindo que o Codex se dirigisse a 20 várias preocupações dentro da organização.

  • Desde 2002, a Comissão do Codex Alimentarius tem encobertamente submetido seu papel como uma organização internacional de saúde pública e proteção do consumidor. Sob a proteção da grande indústria, o único propósito subreptício do novo Codex é aumentar os lucros para as forças destrutivas corporativas globais enquanto controla o mundo por meio dos alimentos. O entendimento implícito da filosofia deles é que se você controla os alimentos, você controla o mundo.

O Codex Agora

O país mais dominante por trás da agenda do Codex é os EUA cujo propósito é beneficiar os interesses multinacionais como as Grandes Industrías Farmacêuticas, as Grandes Indústrias Químicas, os Grandes Agro-negócios e similares. No último encontro em Genegra os EUA recentemente assumiram a presidência do Codex o que facilitará uma exacerbação da distorção da liberdade da saúde e continuará a promulgação da desinformação e mentiras sobre os organismos geneticamente modificados (GMOs) e nutrientes enquanto completam a tácida agenda de controle populacional. A razão pela qual os EUA continuam a dominar o Codex é porque os outros países falsamente acreditam que os EUA possuam a mais recente e mais segura tecnologia quando se trata de alimentos e portanto, seja o que for que os EUA peçam, seus aliados (União Européia, Argentina, Brasil, Canadá, México, Austrália, Malaisia, Indonésia, Japão, Singapura) seguem a adotar quase que todo tempo.

Muitos dos países que desejam participar e querem ter uma voz para expresar as opiniões deles, não tem permissão para comparecerem aos encontros do Codex já que os EUA negam a maioria dos vistos para estes representantes, seja como for que eles se sintam a respeito disso. Muitos destes países [África do Sul, Suazilandia, Quenia, Gana, Egito, Cameron, Sudão e Nigéria] entendem que o Codex tem sido alterado de uma benévola organização alimentar para uma que é fraudulenta, letal e ilegítima. O fato de que os encontros do Codex sejam mantidos por todo mundo também não é um acidente e permite que os EUA mantenha uma rédea curta sobre a agenda do Codex na medida em que os países menos viáveis economicamente não são capazes de participar.

A Ameaça Real

Enquanto a agenda esotérica da media está ocupada dirigindo os medos nos corações do mundo ao se focalizar no terrorismo, aquecimento global, salmonella, falta de alimentos, as reais ameaças estão clandestinamente se tornando uma realidade. Logo cada coisa que você coloque em sua boca [com a exceção dos remédios, com certeza] serão altamente reguladas pelo Codex Alimentarius, inclusive a água. Os padrões do Codex são uma completa afronta a liberdade de uma comida e água limpas, ainda que estes regulamentos não tenham ainda um vigor legal internacional. Porque devemos nos preocupar? Este padrões mandatórios logo serão aplicados a cada país que seja membro da Organização Mundial de Comércio [OMC]. Se os países não seguirem estes padrões, então enormes sanções comerciais serão o resultado. Alguns padrões do Codex entrarão em vigor em 31 de dezembro de 2009 e uma vez iniciados serão completamente irrevogáveis; eles incluem:

  • * Todos os nutrientes [vitaminas e minerais] são para serem considerados toxinas/venenos e devem ser removidos de todo alimento porque o Codex proibe o uso de nutrientes “para evitar, tratar ou curar qualquer condição ou doença”.
  • * Toda comida [inclusive orgânica] deve ser irradiada, removendo todos os nutrientes tóxicos das alimentos [a menos que ingeridos localmente e crus].
  • * Os nutrientes permitidos serão limitados a uma Lista Positiva desenvolvida pelo Codex que incluirá tais nutrientes benéficos como fluoreto [3.8 mg diariamente] desenvolvidos do desperdício ambiental. Todos os outros nutrientes serão proibidos nacionalmente e internacionalmente em todos os países membros do Codex
  • * Todos os nutrientes (por exemplo, CoQ10, Vitaminas A, B, C, D, Zinco e Magnésio) que tenham qualquer impacto positivo na saúde do corpo serão considerados ilegais sob o Codex e são para serem reduzidos a quantidades desprezíveis para a saúde humana.
  • * Você não será capaz de obte-los em qualquer lugar no mundo, até mesmo com uma prescrição médica
  • * Todo anúncio sobre nutrição [incluindo escrito online ou em artigos de revistas científicas ou por conselho oral de um amigo, membro da família ou qualquer um] será ilegal. Isto inclui notícias de naturalnews.com sobre vitaminas e minerais e todas as consultas a nutricionistas.
  • * Todo o leite extraído diariamente das vacas deverá ser tratado com o hormonio de crescimento recombinante bovino da Monsanto
  • * Todos os animais usados para alimento serão tratados com potentes antibióticos e hormônios exógenos de crescimento.
  • * A reintrodução de pesticidas orgânicos mortais e carcinogêncos que em 1991, 176 países [incluindo os EUA] tem banido mundialmente, incluindo 7 dos 12 piores da Convenção de Estocolmo sobre Persistentes Pesticidas Organicos ( Hexachlorobenzeno, Toxafeno e Aldrin) serão permitidos retornarem aos alimentos em níveis elevados.
  • * Níveis tóxicos e perigosos de aflotoxina (0.5 ppb) no leite produzido por condições ruins de armazenamento do alimento animal serão permitidos. A aflotoxina é o segundo carcinogeno mais potente [não radioativo] conhecido pelo homem.
  • * O uso obrigatório de hormônios de crescimento e antibióticos em todos os rebanhos alientares, peixes etc.
  • * Implementação mundial de transgênicos não identificados nas plantações, animais, peixes a árvores
  • * Níveis elevados de resíduos de pesticidas e inseticidas que são tóxicos para humanos e animais.

Alguns exemplos de potenciais níveis de segurança permissíveis de nutrientes sob o Codex incluem:

* Niacina - limites superiores de 34 mcg diariamente (as doses eficazes diárias incluem 2000 e 3000 mcgs).

* Vitamina C - limite superior de 65 a 225 mcg diário (dose diária eficaz inclui 6000 a 10000 mcgs).

* Vitamina D - limites superior de 5 µg diário (dose diária eficaz inclui 6000 a 10000 µg).

* Vitamina E - limite superior de 15 IU de alfa tocoferol apenas por dia, até mesmo embora o alfa tocoferol por si só tem implicado no dano celular e é tóxico para o corpo (dose eficaz diária da mistura de tocoferóis incluem 10000 a 12000 IU).

A Porta Está Aberta para o Codex

Em 1995, a Administração de Alimentos e Remédios dos EUA (FDA) criou uma política ilegal declarando que os padrões internacionais (i.e, Codex) substituiriam as leis dos EUA que governam todos os alimentos até mesmo se estes padrões fossem incompletos. Sobretudo, em 2004 os EUA aprovaram o Acordo de Comércio Livre Central Americano [ilegal sob a lei dos EUA mas legal sob a lei internacional] que exige que os EUA se adequem ao Codex em dezembro de 2009.

Uma vez estes padrões sejam adotados, não há meio de voltar aos antigos. Uma vez o cumprimento do Codex comece em qualquer área, tão longe se permaneça um membro da Organização Mundial de Comercio, isto é totalmente irrevogável. Estes padrões são incapazes de serem repelidos, mudados ou alterados de qualquer forma.

O controle da população por dinheiro é o meio mais fácil de descrever o novo Codex que é governado pelos EUA e controlado pelas Grandes Indústrias Farmacêuticas e é provável reduzir a população a um nível sustentável de 500 milhões - uma redução de aproximadamente 93%. A FAO e a OMS tem a audácia de estimar que apenas pela introdução da orientação sobre as vitaminas e os minerais, um mínimo de de 3 bilhões de mortes [um bilhão por inanição e outros dois bilhões por doenças degenerativas preveníveis da nutrição, isto é, câncer, doença cardio-vascular e diabetes] resultarão.

Os alimentos degradados, desmineralizados, cheios de pesticidas e irradiados são o meio mais rápido e eficiente de causar uma lucrativa má nutrição, doenças degenerativas evitáveis cujo curso de ação nais apropriado é sempre farmacêutico. A morte pelo lucro é o nome deste jogo. A Grande Indústria Farmacêutica está esperando por esta oportunidade por anos.

Combatendo Isto Tudo

Dr. Rima Laibow, M.D., que é o diretor médico da Natural Solutions Foundation, tem tomado ação legal contra o governo dos EUA e continua a estar presente em cada encontro do Codex enquanto luta por nossa liberdade de saúde. No último encontro em Genebra ouviu algumas vozes dissidentes que estão cansadas dos EUA intimidarem todos os outros países no mundo com sua agenda de controle populacional. O Brasil e a China tem declarado que quando países menores e não representados são incapazes de comparecerem aos encontros do Codex [devido aos EUA não darem os vistos ou não terem os necessários meios monetários] então cada decisão tomada na ausência deles é inválida. Como um resultado, o Codex logo pode se desabar sob o peso de sua própria corrupção, mas a pressão precisa ser unilateralmente aplicada.

Dr. Rima também tem estado se encontrando com delegados de outros países e tornando-os cientes de algo chamado Padrões Particulares. Os Padrões Particulares permitem que países esbocem padrões alimentares que sejam mais seguros e altos do que aqueles determinados pelo Codex. Obviamente, esta não é uma tarefa muito difícil e muitos países podem aparentemente contornar as furadas e irrevogáveis orientações que o Codex está tentando implementar em 31 de dezembro de 2009.

O que você pode fazer?

O único meio de evitar tais eventos cataclísmicos é combater com a disseminação do conhecimento a todo mundo que você conhece. Não importa se eles ainda estão dormindo ou hipnotizados pela escravidão da vida diária ou ocupados demais para prestar atenção. O tempo de acordar é agora. O governo dos EUA e a media colaboradora tem estado tentando distrair a América enquanto todos estes padrões egrégios e obrigatórios estão sendo encobertamente aprovados. É tempo de agir e você pode fazer isto indo a (www.healthfreedomusa.org) e seguindo as mais recentes atualizações do Codex. Você também pode assinar uma petição legal aqui:

Um outro meio eficaz de fazer com que a sua voz seja ouvida é enviar um email ou escrever para o seu congressista. Se você envia um email ao congresso isto ostensivamente será contado como 13.000 emails. O Congresso dos EUA acredita que para cada pessoa que ocupa seu tempo em escrever um email para eles há outras 13.000 pessoas que partilham de opiniões similares mas não ocupam tempo em promulga-las. Aqueles que vivem em outros países precisam contactar seus representantes para ter sua voz ouvida. É muito importante que uma ação rápida e vociferante seja tomada agora. Os tempos estão mudando muito rapidamente e a menos que nos unamos sobre este assunto podemos todos ter que começar a pensar sobre plantar nossos próprios alimentos em um futuro muito próximo para evitar o extermínio.

Contactos do Codex para tomada de Ação

Dr. F. Edward Scarbrough - U.S. Manager for Codex- U.S. Department of Agriculture - 4861-South Building- Washington, DC 20250- Phone: (202) 205-7760 - Fax: (202) 720-3157
Ed.scarbrough@fsis.usda.gov
website do codex

Comentários sobre o Codex e suas regulamentações destrutivas no website

Fonte: http://conspireassim.wordpress.com/2008/09/29/codex-alimentarius/