terça-feira, 23 de dezembro de 2008

ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO


Estratégias de


manipulação

As estratégias e as técnicas dos “Amos do Mundo”
para a manipulação da opinião pública e da sociedade…

1 A estratégia da distração

O elemento primordial do controle social, é a estratégia da distração consistente em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação continua de distrações e de informações insignificantes.

A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao publico de interessar-se por conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiología e da cybernética.

“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com os outros animais.” (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)


imagen: creacion de Laurent Courau














2 Criar problemas,

depois oferecer soluções

Este método é também denominado “problema-reação-solução”. Se cria primeiro um problema, uma “situação” prevista para suscitar uma certa reação do público, afim que este seja quem solicite a demanda medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, afim de que o público seja o ’suposto’ mandante de leis de segurança ou policiais em detrimento da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer que aceitem como um mal necessário o retrocesso de direitos sociais y o desmantelamento dos serviços públicos.

3 A estratégia da degradação
Para se fazer aceitar uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, no “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições sócio-econômicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 a 1990. Desemprego massivo, precariedade, flexibilidade, relocalização, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas bruscamente.

4 A estratégia do diferido

Uma outra maneira de fazer aceitar uma decisão impopular é de apresentá-la como “dolorosa mas necessária”, obtendo o acordo do público num determinado momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro que um sacrifício imediato. Primeiro por que o esforço não é desenvolvido imediatamente. Em seguida por que o público, as pessoas, têm sempre tendência a esperar ingenuamente que “tudo será melhor amanhã” e que o sacrifício demandado podreá ser evitado. Por fim, isto deixa mais tempo ao público para acostumar-se à idéia de mudança e de aceitar com resignacição quando chegue o momento.

Exemplo recente:a passagem para ol Euro e a perda de soberania monetária e econômica foram aceitas pelos países Europeus em 1994-1995 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais da ALCA (ou FTAA) que os Estados Unidos impuseram em 2001 aos países de todo o continente americano (Centro e Sul-américa) apesar de suas reticências, concedendo uma aplicação e vigência diferida para 2005.

5 Dirigir-se ao público como se fossem crianças .
A maioria dos spots de publicidade dirigida ao grande público utiliza um discurso, argumentos, personagens, e um tom particularmente infantil, muitas vezes próximo ao débil, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador uu ouvinte, mais se tende a adotar um tom infantilizante.

Porque?

Se diriger-se a uma pessoa como se tivesse a idade de 12 anos então, em razão da sugestibilidade, ela terá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de sentido crítico igual que uma criança de 12 anos.” (cf. “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)

6 Utilizar o aspecto emocional mais que à reflexão
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para fazer um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a puerta de acesso ao inconsciente para implantar ou insertar, inserir idéas, desejos, medos ou temores, impulsos, ou induzir comportamentos…

7 Manter o público na ignorância e na idiotice
Fazer de forma com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua esclavidão.

“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre ou mediocre possível, de forma que a brecha, o abismo da ignorância que isola as classes inferiores das classes sociais superiores seja e permaneçam incomprensível para as classes sociais inferiores.”
(cf. “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)

8 Promover que o público seja complacente com a mediocridade
Promover que público ache “cool” (bom, bonito, normal, chique) o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9 Substituir o sentimento de revolta pelo de culpabilidade.

Fazer o indivíduo acreditar que é só ele o responsável por sua desgraça, a causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou seus esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíuo se auto-desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo do qual um de seus efectos é a inibição da ação. E sem ação, não há revolução!…

10 Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado uma brecha, um abismo crescente entre os conhecimentos do público e aquelas possuídos e utilizados pelas elites governantes. Graças biologìa, a neurobiologia, e a psicologia aplicada, o “sistema” vem adquirido a um conhecimento avançado do ser humano, físicamente e psicológicamente. O sistema tem alcançado conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo se conhece. Isto significa que na maioria dos casos, o sistema possui um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos que os próprios indivíduos de si mesmos.

Tradução livre: »k«

Fonte: aqui em espanhol ou aqui traduzido


Um comentário:

Leonardo la Janz disse...

Saudações.

Em primeiro lugar, parabéns pelo teu ótimo Blog. Depois, devo dizer que achei super interessante esse Post sobre as formas/táticas de manipulação... É realmente terrível saber o quão estupidos, desinformados e marionetes não temos sido a maioria de nós.

Tenho acompanhado seu Blog de perto. Valeu. Forte Abraço.